segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Apresentação e o rack da sala

Este blog foi criado para compartilhar as ideias colocadas em prática no meu primeiro apartamento, o canto que posso deixar exatamente do meu jeito - dando certo ou errado. E considerando que quase todas as coisas estou fazendo pela primeira vez, muitas dão errado... Por isso, fique de olho para não repetir!

Não vou usar ordem cronológica porque muitas coisas já estão prontas, e de nem todas eu tenho fotos do passo a passo. Como post inaugural vou falar da última experiência, que ilustra o plano de fundo do blog: o rack da sala.

Não tinha ideia ainda do que fazer naquele canto. Imaginava apenas as prateleiras altas que servirão de passarela para os outros moradores, Lady Snow, de três anos, e Freddie Mercury, de 11 meses, meus gatos. Este projeto ainda será executado. 

Um dia, passando pela caçamba de entulhos na entrada do prédio, vi uma prateleira descartada. Estava novíssima, e tinha exatamente a largura da parede em frente ao sofá: 1,5m, além de 35cm de profundidade, perfeita para um rack. Inicialmente pensei em cantoneiras do tipo mão francesa, mas assistindo um programa de decoração na TV descobri um suporte que embute na parede, não ficando à mostra. O modelo, chamado invisível, é este:



Pelo tamanho e peso da peça a ser sustentada, comprei quatro desses suportes. Como a prateleira era inteira, precisei levá-la num marceneiro para fazer os furos. E aí a primeira dica: Algumas prateleiras já são vendidas com a ferragem e o furo na medida, mas se tiver que mandar furar, peça para o marceneiro fazer uma cavidade para encaixar o suporte, ou ele ficará aparecendo assim:



Agora a Inês é morta, mas da próxima vai ficar perfeito. 

Perrengue número 2 do processo do rack: furar a parede, que é feita de blocos de concreto. Eu prefiro não depender de ninguém para fazer as coisas em casa, por isso faço o máximo, mas confesso que em certas horas faz falta um braço mais forte... Bom, não consegui fazer os 20 furos necessários (cinco por ferragem), mas fiz os quatro mais largos que servem para encaixar o suporte na parede. Decidi não parafusar e, caso a prateleira comece a ceder, eu retiro e contrato alguém para fazer os furos (por mais vergonhoso que seja, para mim).

O resultado ficou esse:



A história do puff embaixo do rack, que futuramente serão dois iguais, será contada em outro post. O porta-retratos da esquerda, onde está Lady Snow, foi comprado num bazar de caridade pela bagatela de R$ 3. Estava detonado, mas recebeu pintura nova com tinta spray preto fosco e ficou novo. Não, não tenho foto dele antes, esqueci de fazer... A garrafa ao lado era de suco de uva rosé. Ainda falta cortar o gargalo (a vidraçaria que fui não corta garrafas) e um arranjo para virar uma jarra solitária. O gato de metal foi comprado na Feira do Lavradio, tradicional feira de artesanato e antiguidades que acontece todo primeiro sábado do mês no Centro do Rio de Janeiro.




Não sei se vocês gostaram do meu rack, mas eu estou orgulhosa!
Até o próximo.

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